Aos 462 anos, São Paulo conserva seu patrimônio
Imóveis centenários recebem visitação pública e contam a história do desenvolvimento da maior metrópole da América do Sul
São Paulo – Na correria do dia-a-dia, acabamos passando despercebidos por antigos prédios e casas que compõem a paisagem da cidade de São Paulo. O município, que completa 462 anos nesta segunda-feira, 25 de janeiro, guarda nestes locais histórias incríveis, desconhecidas pela maioria das pessoas, e preserva a beleza de épocas passadas.
E por que não aproveitar o mês de aniversário da cidade para finalmente conhecer esses lugares? Um ponto de partida pode ser o Edifício Martinelli, onde fica a sede do Sindicato (Rua São Bento, 413). Inaugurado em 1929, foi na época o maior arranha-céu da América Latina. Para afastar a desconfiança da população, que acreditava que o prédio poderia tombar, seu construtor, o conde Giuseppe Martinelli, construiu sua moradia no terraço.
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Além de impressionar pela bela arquitetura, a cobertura do Martinelli proporciona uma das melhores vistas da cidade. As visitas ocorrem de segunda à sexta-feira, das 9h30 às 11h30 e das 14h às 16h. Para mais informações entre em contato no 3104-2477.
Quem passar pelo Martinelli pode emendar o passeio e visitar o mais famoso mirante da região, o prédio do antigo Banespa, Edifício Altino Arantes (Rua João Brícola, 24). A visitação ocorre de segunda à sexta, das 10h às 17h. O telefone para informações é o 3249-7466.
Casas – Além dos edifícios, São Paulo ainda preserva casas de arquitetura deslumbrante e que permitem a visitação. A casa de vidro (Rua General Almério de Moura, 200) projetada e construída pela arquiteta italiana Lina Bo Bardi é uma das mais impressionantes (foto à direita). A residência de 1951 foi tombada pelo Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Turístico do Estado de São Paulo) em 1987, e hoje abriga o Instituto Lina Bo e P.M. Bardi. Os móveis, todos planejados por Lina, ainda estão no local, onde quase nada foi modificado. As visitas devem ser agendadas pelo educativo@institutobardi.com.br e costumam ocorrer de quinta a domingo, das 10h às 16h. O telefone para informações é o 3743-3875. O site é o institutobardi.com.br.
Outra que vale a pena visitar é a Casa Modernista (Rua Santa Cruz, 325) construída em 1928 pelo arquiteto Gregori Warchavchik e tombada pelo Condephaat em 1984 (foto à esquerda). Hoje o local está restaurado e é administrado pelo Museu da Cidade de São Paulo. As visitas são permitidas de terça a domingo, das 9h às 17h com entrada gratuita. O telefone para informações é o 5083-3232. E o site é owww.museudacidade.sp.gov.br/casamodernista.php.
E por que não aproveitar o mês de aniversário da cidade para finalmente conhecer esses lugares? Um ponto de partida pode ser o Edifício Martinelli, onde fica a sede do Sindicato (Rua São Bento, 413). Inaugurado em 1929, foi na época o maior arranha-céu da América Latina. Para afastar a desconfiança da população, que acreditava que o prédio poderia tombar, seu construtor, o conde Giuseppe Martinelli, construiu sua moradia no terraço.> Aniversário da cidade terá três dias de festa
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Além de impressionar pela bela arquitetura, a cobertura do Martinelli proporciona uma das melhores vistas da cidade. As visitas ocorrem de segunda à sexta-feira, das 9h30 às 11h30 e das 14h às 16h. Para mais informações entre em contato no 3104-2477.
Quem passar pelo Martinelli pode emendar o passeio e visitar o mais famoso mirante da região, o prédio do antigo Banespa, Edifício Altino Arantes (Rua João Brícola, 24). A visitação ocorre de segunda à sexta, das 10h às 17h. O telefone para informações é o 3249-7466.
Casas – Além dos edifícios, São Paulo ainda preserva casas de arquitetura deslumbrante e que permitem a visitação. A casa de vidro (Rua General Almério de Moura, 200) projetada e construída pela arquiteta italiana Lina Bo Bardi é uma das mais impressionantes (foto à direita). A residência de 1951 foi tombada pelo Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Turístico do Estado de São Paulo) em 1987, e hoje abriga o Instituto Lina Bo e P.M. Bardi. Os móveis, todos planejados por Lina, ainda estão no local, onde quase nada foi modificado. As visitas devem ser agendadas pelo educativo@institutobardi.com.br e costumam ocorrer de quinta a domingo, das 10h às 16h. O telefone para informações é o 3743-3875. O site é o institutobardi.com.br.
Outra que vale a pena visitar é a Casa Modernista (Rua Santa Cruz, 325) construída em 1928 pelo arquiteto Gregori Warchavchik e tombada pelo Condephaat em 1984 (foto à esquerda). Hoje o local está restaurado e é administrado pelo Museu da Cidade de São Paulo. As visitas são permitidas de terça a domingo, das 9h às 17h com entrada gratuita. O telefone para informações é o 5083-3232. E o site é owww.museudacidade.sp.gov.br/casamodernista.php.
Da mesma época é o Casarão Belvedere (Rua Pedroso, 267), construído em 1927 e tombado pelo Conpresp (Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo) em 2002. Além da visitação, o local possui programação cultural. Mais informações no www.casaraodobelvedere.com.br, pelo e-mail falecomocasarao@gmail.com ou pelo 5549-7131.Para fechar o passeio, outra boa dica é a Casa Ranzini (Rua Santa Luzia, 3). Construída em 1924, abriga hoje uma associação com a missão de preservar, estudar e divulgar o patrimônio histórico, artístico e arquitetônico da cidade. Além de conhecer o charmoso imóvel, a visita rende mais informações sobre outros prédios e casas antigas no município. A Casa Ranzini também oferece cursos de história da arte e arquitetura e organiza caminhadas para observação de locais históricos. O site é o casaranzini.blogspot.com.br e o telefone: 3104-3140.
Os interessados em saber mais sobre o patrimônio histórico de São Paulo também podem encontrar dicas e curiosidades no www.saopauloantiga.com.br. Ou acompanhar o grupo que semanalmente realiza caminhadas noturnas pelo centro da capital: www.caminhadanoturna.com.br.
Luana Arrais - 21/1/2016